Uma acção de solidariedade social da empresa que, apesar da austeridade, prescinde do dia de trabalho dos seus funcionários, encarando a iniciativa como um incentivo à produtividade do país, no contexto de crise económica.

«Em crise há mais necessidade de intervir e o nosso trabalho também é mais reconhecido. Por outro lado, é um factor de mobilidade interna e de motivação dos nossos colaboradores, que no fim se traduz em ganhos de produtividade», afirmou Pedro Henriques, director dos recursos humanos da Siemens.

Apesar do cansaço mais intenso ao final do dia, os voluntários asseguraram desde tarefas de limpeza, trabalhos agrícolas na plantação de uma pequena horta, a tarefas de construção civil, como pintura de paredes ou colocação de pisos.

«Comecei por andar de espátula na mão, agora estou nas pinturas. No final do dia haveremos de ter o sentimento geral de que estivemos a trabalhar em prol do desenvolvimento da aldeia», disse Ângela Crespo, uma das funcionárias.

Sónia Brigthton, outra das trabalhadoras, sublinhou que «apesar de ser um trabalho mais duro é mais divertido por estar a conviver em ambiente mais descontraído».

A acção obrigou ao envolvimento de mais uma centena de pessoas, entre habitantes, trabalhadores da câmara e das restantes freguesias.