Boa parte dessas receitas são aplicadas em projectos de solidariedade social e em cultura
«É um legado que não se perdeu, muito pelo contrário. Todos os anos o procuramos valorizar e desenvolver”, afirma Luís Rosado, director-geral da FEA, garantindo ser “muito diferente” gerir uma instituição de utilidade pública ou uma empresa. «Aqui, temos a noção clara de que este património não nos pertence. É património da comunidade e a nós cabe-nos contribuir para que o sonho do fundador se cumpra todos os dias», refere.
Nos seis mil hectares explorados directamente pela Fundação, já que os restantes 500 se encontram arrendados, desenvolvem-se as culturas de acordo com as aptidões de cada propriedade. Como tal, há zonas onde predominam os montados mediterrânicos típicos, com azinheiras e sobreiros, cujo terreno é aproveitado para semear pastos e manter um efectivo pecuário de 1000 vacas e de 2600 ovelhas.
Noutros locais fizeram-se investimentos para intensificar a produção agrícola, nomeadamente no que diz respeito ao olival, ao milho e ao tomate para indústria, cultura lançada este ano. Em 2012, será a vez de plantar papoilas, destinadas à indústria farmacêutica.