O Secretário de Estado da Solidariedade, Agostinho Branquinho, explicou que caberá ao Estado comparticipar a restante parcela.

«O detalhe que faltava discutir, que era um detalhe importante, era qual a percentagem dos acordos que seria envolvida neste fundo», explicou à agência Lusa.

De acordo com a informação do responsável pela área da solidariedade no governo, as instituições terão agora de contribuir com cerca de 6 milhões para os acordos de cooperação com o setor social, que têm um orçamento 1,2 mil milhões de euros anuais.

Fruto do protocolo assinado há um ano entre setor social e Governo, as instituições vão ter uma atualização nas verbas dos acordos, indexada ao valor de inflação, que em 2014 se prevê ser de 1% – o que significa que haverá mais 12,3 milhões de euros para o setor social.

Podem candidatar-se a estes apoios todas as instituições independentemente de estarem ou não ligadas à União das Misericórdias Portuguesas (UMP), à Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) ou à União das Mutualidades Portuguesas.