Ana Paula dos Santos esteve com centenas de alunos da escola do Ensino Especial de Benguela, a 7 de Julho, onde reiterou a intenção de apoiar a instituição com a aquisição de material didáctico
Sete anos depois da sua última visita ao estabelecimento, a primeira-dama regressou para avaliar as condições de ensino desta escola. Actualmente, 400 crianças frequentam a instituição, apesar desta só ter capacidade para 250.
Além da sobrelotação, a escola tem dificuldades ao nível de meios técnicos, que facilitem e acompanhem as necessidades dos alunos, e de transportes. Segundo Osvaldo Gomes, director pedagógico, cerca de 80% dos estudantes necessitam de cuidados educativos específicos.
Destes, 213 têm dificuldades de aprendizagem, 121 com problemas de audição e de fala, 15 a nível visual e três portadoras de deficiência motora.
«Os professores especialistas em ensino para crianças com deficiência têm de se desdobrar por mais 27 escolas inseridas no processo de inclusão, nas cidades de Lobito, Benguela e Baia Farta», afirma o responsável.
Através da fundação que preside, a Lwini, Ana Paula dos Santos tem vindo a desenvolver projectos com crianças e mulheres, na área da educação e da saúde infantil e materna.
A responsabilidade social tem sido uma das bandeiras da primeira-dama que angaria igualmente fundos para ajudar as vítimas das minas terrestres e as comunidades rurais.