A plataforma representativa de 69 organizações não-governamentais garante que estas pessoas, consideradas pobres actualmente, tinham, até há pouco tempo, uma vida estruturada.

No entanto, e devido a problemas como o desemprego ou a incapacidade de pagar prestações elevadas como o pagamento da renda de casa e etc, acabam por viver na rua e juntar-se aos milhões de sem-abrigo espalhados pelo país.

É já esta sexta-feira que esta associação provada vai saber quanto será atribuído às organizações humanitárias activas em Portugal e nos PALOP. Desta verba, depende a sobrevivência de muitas destas ONG.

Em entrevista ao jornal i, Pedro Cruz, director executivo da Plataforma, disse que «todos os dias há mais solicitações de novas famílias em situação de carência» e que «as próprias organizações de apoio social estão com dificuldades em responder às solicitações todas».