O protocolo de cooperação também foi assinado pelo Ministro da Solidariedade Social, Pedro Mota Soares, e abrange 4 mil instituições que apoiam cerca de 600 mil utentes. O acordo prevê o pagamento pelo Estado de mais de 2500 milhões de euros durante o próximos dois anos
Este protocolo assenta também na crianção de uma linha de crédito específica para instituições pertencentes ao terceiro Sector, na passagem de 40 equipamentos da Segurança Social para essas mesmas entidades e numa maior flexibilidade dada às instituições para ajudar na gestão de verbas disponibilizadas pelo Governo.
Além disso, o Governo vai também alargar os serviços de apoio ao domicílio com auxílio às instituições, no que diz respeito, por exemplo, à oferta de serviços de teleassistência, ao melhoramento da cooperação com lares de idosos e à criação de uma rede de cantinas sociais.
Durante a cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação, Pedro Passos Coelho agradeceu «a todos aqueles que saem da sua zona de conforto, da sua postura reivindicativa tradicional e que se disponibilizam a reconhecer quais são as limitações, não do Governo, mas da sociedade, e a encontrar dentro dessas limitações e dessas restrições a abertura necessária», referindo-se ao esforço de todos os intervenientes na luta pelo consenso destas medidas.