Mobilizar receitas internas através de regimes fiscais mais fortes e de uma realocação adequada de fundos é crítico se alguns dos países mais pobres do mundo quiserem aderir aos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) das Nações Unidas, de acordo com um relatório divulgado dia 29 de maio.

O relatório, «Financing the fight for Africa?s transformation» (tradução livre: «O financiamento da luta pela transformação da África») do grupo ativista One, classifica o progresso dos países face às oito metas da ONU, com particular destaque para a África subsaariana.

Apesar de muitos dos 47 países da região receberem assistência ao desenvolvimento, o grupo refere que está a assistir a taxas de crescimento económico de cerca de 5% ao longo dos últimos sete anos. Isto deve-se em grande parte à proporção dos orçamentos governamentais gastos em serviços básicos, como saúde, educação e agricultura, segundo o relatório.

«A ajuda ao desenvolvimento por parte dos doadores permanece crítica, mas os recursos próprios dos países em desenvolvimento fazem diminuir a necessidade de recorrer a ajuda internacional em muitos casos, e as decisões políticas internas que os governos tomam sobre como canalizar esses recursos têm o maior efeito sobre os resultados do desenvolvimento», diz o relatório.

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