A linha, que deverá começar já este mês, estabelece, para cada beneficiário, um tecto de financiamento de 500 mil euros
A este crédito podem candidatar-se as IPSS, Mutualidades, Misericórdias e centros Sociais de Igrejas que, de caordo com uma nota do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, «tenham efectuado investimentos em edifícios e outros equipamentos aprovados pela Segurança Social, ao abrigo dos Programas PARES I, II e III e POPH» e que se «encontrem numa situação de ruptura financeira de curto e médio prazo devido ao investimento efectuado».
A mesma nota refere ainda que o Montepio Geral apresentou «a melhor proposta» relativamente a este financiamento e que tem também mais 100 milhões de euros disponíveis «nas condições de risco e de mercado».
A gestão da linha de crédito será feita por um Conselho Executivo, constituído por representantes da Segurança Social, das Instituições do Sector Social e do Montepio Geral.
A propósito desta linha de crédito, a mesma nota do ministério de Pedro Mota Soares acrescenta: «Em conjuntura económica difícil, a criação desta linha de financiamento disponibilizada pelo Montepio Geral assegurará a resposta de que tantas instituições necessitam para a sustentabilidade da sua actuação, a manutenção do apoio às necessidades das populações mais carenciadas ou desprotegidas, o aprofundamento dos projectos de intervenção social e a contínua afirmação e crescimento de um sector que, estando próximo das populações, se encontra melhor preparado para garantir a prestação das tão necessárias quanto urgentes respostas».