Paulo Macedo garantiu, no entanto, que, apesar da crise, o investimento público na área da oncologia vai aumentar porque é prioritária.
«Vemos normalmente o mecenato ser dirigido para a área da cultura, não tendo ainda alcançado essa visibilidade e dimensão na saúde», lamentou o ministro.
As declarações foram feitas na inauguração de uma área remodelada do Pavilhão de Medicina do Instituto Português de Oncologia de Lisboa, cujas obras resultaram de um financiamento da Fundação EDP.
Sobre a iniciativa da energética fundada em Portugal o ministro disse que «este apoio e projetos concretos que vão melhorar a vida das pessoas e complementam o grande investimento que o Serviço Nacional de Saúde faz no dia a dia no IPO».
Esta iniciativa privada contou ainda com o apoio de uma Fundação Claude e Sofia Marion, o que possibilitou a renovação da sala de espera do Pavilhão de Medicina e vários gabinetes médicos, onde todos os anos se realizam mais de 200 mil consultas.
Aos jornalistas presentes Paulo Macedo reforçou, no entanto, que o investimento do Estado nesta matéria não só vai continuar a ser feito, como vai aumentar, para poder dar resposta «ás necessidades orçamentais crescentes na oncologia, no presente e no futuro».