O plano, que será publicamente apresentado na quinta-feira, é elaborado pelo Comissariado Municipal de Combate ao Desperdício Alimentar, que conta com cerca de 60 entidades, entre elas a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica – ASAE, o Banco Alimentar Contra a Fome, a Comunidade Vida e Paz, o Exército de Salvação Nacional, a Fundação Calouste Gulbenkian, o movimento Re-food e a União Distrital de Lisboa das Instituições Particulares de Solidariedade Social.
De acordo com João Gonçalves Pereira, que é o comissário municipal do projecto, este plano é «uma prioridade do município».
O objectivo é que o programa «seja alargado a toda a cidade», dentro de dois anos, disse o comissário, em declarações à Lusa em Setembro, dias antes da primeira reunião das entidades que compõem o comissariado.
Considerando que a meta do desperdício zero é «utópica», porque «há sempre desperdício», o responsável destacou que se pretende que esta seja uma «rede disseminada», com vários centros de recolha e entrega das sobras.