Não escondo a minha grande satisfação pois, para mim, esta distinção traduz o reconhecimento do trabalho de uma vida inteira, que procurei sempre dedicar aos valores e ideais em que acredito, por vezes com alguns sacrifícios no plano pessoal”, reagiu o antigo Presidente, em declarações à VISÃO. “A atribuição deste prémio, ao qual estava candidato sem saber, foi uma grande surpresa para mim e significa que há uma visão externa positiva do que fiz, nomeadamente no âmbito da Aliança das Civilizações e da luta contra a Tuberculose, missões das Nações Unidas que desempenhei entre 2006-2013.

Agora, vejo também neste Prémio uma espécie de chamada de responsabilidade no sentido de não poder desistir nunca de lutar por causas que sirvam a Humanidade, a paz e o desenvolvimento dos povos”, acrescentou.

Esta distinção foi criada para homenagear aqueles que se destacam ao serviço da ONU ou na defesa dos seus ideais. Será atribuída este ano, pela primeira vez, numa cerimónia que decorre a 24 de julho, Dia Internacional Nelson Mandela, na sede da instituição, em Nova Iorque. Só em 2020 voltará a haver laureados. “É bom sentir que este prémio contribui para o bom nome e prestígio internacional de Portugal e isso deixa-me naturalmente orgulhoso “, disse Sampaio à VISÃO.