Através desta doação, John Paulson pretende ajudar no que diz respeito aos melhoramentos e à manutenção do parque público nova-iorquino
Metade dos 100 milhões destinam-se a investimentos de capital e a outra metade a serem guardados com vista ao financiamento do parque a longo prazo.
John Paulson alcançou o estatuto de «guru» dos investimentos, apostando na desvalorização dos créditos hipotecários conhecidos como subprime. No âmbito dessa mesma operação, recorreu, por exemplo, à aquisição de credit default swaps, numa altura em que poucos conheciam a sua existência e percebiam o seu funcionamento.
O investidor nova-iorquino estudou na universidade da Big Appleantes de prosseguir os seus estudos superiores em Harvard.
Ao The New York Times, Paulson explicou o motivo que o levou a doar 100 milhões de euros ao Central Park: « Ao atravessar o parque durante as diferentes estações do ano, vinha-me à cabeça repetidamente que o Central Park é a mais meritória instituição cultural de Nova Iorque», referiu, acrescentando que « queria que o montante (do donativo) fizesse a diferença. O parque é muito grande e a sua dotação financeira é relativamente baixa».
John Paulson criou o hedge fund Paulson & Co. em 1994 e alcançou a fama com os investimentos que realizou mais de uma década depois. A aposta que fez contra os créditos hipotecários subprime rendeu 20 mil milhões de dólares à gestão e clientes desse mesmo fundo e foi classificada como «o maior ‘trade’ de sempre» da bolsa de Nova Iorque pelo jornalista do The Wall Street Journal, Gregory Zuckerman.
Em 2009, Paulson deu 20 milhões de dólares à Escola de Gestão da Universidade de Nova Iorque (Stern School of Business) e, em 2010, ofereceu cinco milhões ao hospital de Southampton. No mesmo ano fez outro donativo de 15 milhões à maternidade e hospital pedriático de Guayaquil, no Equador.