O projecto visa a exploração do terreno por parte dos utentes do Centro de Acolhimento Temporário da Cruz Vermelha
Deste modo, e aproveitando os trabalhos da horta, a instituição tornou-se autosuficiente no que se refere a produtos hortícolas. Assim, e de acordo com o administrador da Fundação EDP, Sérgio Figueiredo, os utentes «sentem-se úteis e trabalham por um objectivo comum, permitindo também alguma sustentabilidade financeira, poupando e cortando nos gastos e transformando pessoas que estão em risco de exclusão em pessoas produtivas à sociedade».
Sérgio Figueiredo adiantou ainda, em entrevista ao jornal «A Bola», que «a EDP não abandonou a horta no momento em que passou o cheque para financiar esta ideia», acompanhando todo o processo.
Integradas no projecto «Gotas de Sustentabilidade» da EDP, as Hortas Solidárias começaram, em 2011, por ser treze. Hoje, já são quase trinta os espaços hortícolas espalhados de Norte a Sul do país.