SCML e UMP criaram um fundo especial para apoiar projetos que possam estar parados por dificuldades de financiamento. O programa tem uma verba de cinco milhões de euros para distribuir
Cinco milhões de euros é o valor que o Fundo Rainha D.Leonor, criado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a União das Misericórdias, tem disponíveis para distribuir por ideias e projetos das Misericórdias que aguardem financiamento para a sua concretização.
O fundo, cujas candidaturas estão disponíveis desde o dia 26 de março, vai ser atribuído anualmente e cada Misericórdia só poderá candidatar-se com um projeto por triénio. O valor máximo para cada projeto não pode ultrapassar os 500 mil euros.
Na lista de prioridades deste fundo o destaque recai nas ideias e projetos sustentáveis relacionados com o envelhecimento, a deficiência e a pobreza.
«O Fundo Rainha D. Leonor serve para apoiar as Misericórdias, que estão com dificuldades financeiras, a desenvolver respostas sociais prioritárias», pode ler-se na página oficial deste fundo, onde se reforça que este fundo se trata de uma «estratégia nacional, através de uma rede social coesa, para combater a pobreza e a exclusão social».
Portugal conta com 387 Misericórdias, as quais poderão agora candidatar-se a este fundo com os seus projetos, sendo que terão prioridade as instituições que não tenham sido contempladas com fundos comunitários. Para além das Misericórdias também outras entidades poderão concorrer a este financiamento.
«Estamos perante um acordo inédito na relação da Santa Casa de Lisboa com as outras Misericórdias. Trata-se de uma parceria ímpar, em mais de cinco séculos de história da Misericórdia de Lisboa, que se concretiza com a criação de uma ferramenta de financiamento com dotação orçamental própria», afirmou, de acordo com a página oficial deste fundo, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes.