As missões serão levadas a cabo nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)
De acordo com a administradora da instituição, Isabel Mota, em entrevista à Lusa. «a grande ideia do projecto é possibilitar que pessoas com muita experiência profissional e com mais de 55 anos, que não estão em actividade possam, dentro de um voluntariado muito especializado, pôr as suas capacidades ao serviço dos países de expressão portuguesa, onde a Fundação Calouste Gulbenkian tem um programa na área da saúde e da educação».
As candidaturas ao programa «Mais Valia» arrancam esta terça-feira e prolongam-se até 30 de Abril no site da Gulbenkian. De acordo com a responsável, o intuito é criar uma bolsa de voluntariado qualificado, composta por profissionais experientes, que, em parceria com instituições locais e organizações não-governamentais, possam responder, no terreno, às necessidades verificadas.
A administradora da Fundação Calouste Gulbenkian adiantou que, numa primeira fase, serão necessários entre 30 a 40 voluntários, entre professores, médicos e enfermeiros.
À margem da Conferência Internacional sobre Envelhecimento e Inovação Social, que decorre na Gulbenkian, em Lisboa, a administradora esclareceu ainda que os candidatos deverão ter formação académica ou técnica especializada, experiência profissional e disponibilidade para integrar missões com um período máximo de dois meses.