O ex-presidente da Câmara de Matosinhos, Narciso Miranda, afirmou, numa conferência de imprensa na passada terça-feira na Cooperativa Árvore do Porto, que a iniciativa de extinção foi sua e que surgiu «por respeito à memória de Eugénio de Andrade e pela defesa do património histórico e cultural do poeta»
Narciso Miranda explicou ainda que a intenção de extinguir a fundação foi «precedida de mais de um ano de persistente trabalho de alerta dos familiares para defender o património de Eugénio de Andrade».
O corte de subsdídios para esta entidade, os entraves colocados pelos arrendatários e o facto de as verbas do mecenato não poderem ser utilizadas porque «havia um herdeiro na direcção da fundação» são as razões principais para a eliminação deste organismo, criado em 1991 quando o presidente da Câmara do Porto era fernando Gomes.
O fecho das portas da Fundação Eugénio de Andrade foi publicado em Diário da República a 23 de Setembro de 2011.