Trata-se de um serviço de costura, com recolha e entrega ao domicílio, que tem como prioridade a criação de emprego para costureiras experientes e de qualidade, que estejam em situações vulneráveis, gerando receitas apenas para assegurar a sua sustentabilidade
Em comunicado, a Fundação EDP refere que este projecto, ainda em fase de experiência piloto no bairro da Mouraria, em Lisboa, nasce através da conjugação de vários factores e obedece à velha Lei da Oferta e da Procura.
Enquanto por um lado existe um segmento de profissionais, sem tempo livre e com dificuldades em encontrar soluções comerciais ajustadas às suas necessidades de confecção, arranjo e reparação de roupa, há por outro há muitas costureiras experientes em situação de desemprego.
Com este negócio social procura-se assim resolver estes dois problemas ? a oferta sem clientes e os clientes sem oferta ? pondo as costureiras «sobre rodas». E é aqui, que «Linhas sobre rodas» marca a diferença: existe uma costureira que vai de mota, a casa ou ao emprego dos clientes buscar, tirar medidas e entregar as peças de roupa.
Ao deslocarem-se de mota ao local que for mais conveniente ao cliente, as costureiras acedem a um mercado que lhes estava antes demasiado distante, e os clientes vêm o seu problema de falta de tempo para deslocações resolvido.
Linhas sobre rodas começou a operar no princípio de Novembro, uma data que marca o arranque da primeira fase do projecto, em que o negócio social irá já estar comercialmente activo, mas com as operações ainda em pequena escala na cidade de Lisboa. A sede do negócio será na Mouraria.
Durante os três meses seguintes, até Janeiro de 2013, procurar-se-á testar a validade do modelo comercial e social implementado, e obter indicadores objectivos do potencial futuro do projecto.
Pretende-se, no final desse período, angariar o investimento adicional necessário para o Linhas sobre Rodas poder operar a uma escala maior. Esse reforço de investimento marcará o início da segunda fase do projecto: a de crescimento e consolidação.