Um grupo de investigação do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), vai ser financiado, durante dois anos, pela Fundação Bill e Melinda Gates para ajudar a desenvolver uma vacina contra a malária
Um grupo de investigação do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), liderado pelo português Miguel Soares, vai ser financiado, durante dois anos, pela Fundação Bill e Melinda Gates para ajudar a desenvolver uma vacina contra a malária.
A equipa irá receber 400 mil dólares (363 mil euros) para investigar se a molécula de açúcar “alfa-gal”, expressa pelo parasita da malária, o “Plasmodium”, deve fazer parte de uma nova vacina para a malária.
O trabalho inicia-se em agosto, como estudo pré-clínico, com ratinhos, precisou à Lusa o investigador, Miguel Soares.
O trabalho a realizar nos próximos dois anos tem a colaboração do Instituto de Higiene e Medicina Tropical e da Malaria Vaccine Initiative, uma organização norte-americana sem fins lucrativos vocacionada para o desenvolvimento de vacinas contra a malária, uma doença infecciosa que se transmite através da picada de uma fêmea do mosquito “Anopheles”, infetado com o parasita “Plasmodium”.
A doença, disseminada em regiões tropicais e subtropicais, tem como sintomas febre e dores de cabeça.