Amália, a diva do Fado, tinha a sua casa de praia naquele pedaço da Costa Vicentina e, por isso mesmo, decidiu deixar em testamento a vontade de financiar este posto, uma decisão tomada depois de o seu marido, César Seabra, ter falecido sem assistência médica.

De acordo com António Pacheco, da Associação Cultural do Brejão, que empresta duas das salas do seu edifício para este centro, Amália Rodrigues «era uma pessoa muito querida de toda a gente e gostava muito de Brejão. Só quando ela faleceu é que soubemos que tinha esta dádiva para nós».

O posto, que já funciona há cerca de um ano, dando consultas e prestando serviços de enfermagem uma vez por mês, foi inaugurado de forma simbólica pela Fundação Amália Rodrigues e pelo autarca de Odemira, José Alberto Guerreiro.