A Federação Portuguesa de Cardiologia quer pôr o desporto a salvar de mortes, pondo-o no centro do mês do coração, que assinala em maio com várias iniciativas
O presidente da Fundação, Manuel Carrageta, apontou o AVC e doenças coronárias como as doenças que mais matam em Portugal para ilustrar o risco que afeta toda uma sociedade com tendência para o sedentarismo e acumulação de calorias.
Uma solução simples é o desporto, entendido como atividade física que todos podem fazer, que deve estar presente na vida das pessoas com pelo menos «meia hora a pé todos os dias», defendeu.
O cardiologista reiterou que o exercício beneficia os níveis de colesterol, a tensão arterial, a diabetes e ajuda a evitar o cancro do cólon e da mama, reduzindo o risco de morte prematura.
Para passar esta mensagem, a Fundação promove durante o mês de maio torneios de Padel, Golfe, Torneio Solidário de Futebol 5 e várias reuniões científicas, bem como rastreios e um peditório nacional.
No dia 27 de maio, há rastreios gratuitos e atividades desportivas no Jardim da Estrela, em Lisboa, no Festival do Coração.
Durante o mês, a Fundação divulga uma campanha pelo desporto como forma de ter saúde, apelando à atividade física para todos, sem pensar no aspeto competitivo.
«Não importa se não nasceste para o desporto, desde que o faças com o coração» é o mote da campanha.
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