Chamou-lhe o Projeto Amélia e nos próximos tempos, em nome dele, o português Fernando Pinho vai passar 60 dias e 60 noites em aeroportos. Objetivo: angariar fundos para levar cuidados de saúde a crianças desfavorecidas .

Até dia 13 de março, Fernando Pinho transformará o Aeroporto Internacional da Portela, em Lisboa, na sua casa. É a entrada na segunda semana de um projeto que, nos primeiros oito dias, recolheu quase 45 mil euros (20% do montante necessário para financiar a causa).

Fernando Pinho vive em Londres e criou uma ONG, a Amélia Project, para homenagear a filha e ao mesmo tempo desenvolver uma grande missão solidária: fazer chegar cuidados de saúdes a pessoas de regiões pobres, prestados por médicos, enfermeiros e voluntários.

No limite, a ideia é conseguir também transportar crianças e adultos com doenças graves até aos hospitais mais próximos, disponibilizando um avião que consiga aterrar fora de pista e em estradas sem alcatrão.

Nos primeiros oito dias, a tarefa foi dura. O máximo de tempo que o benemérito conseguiu dormir foram três horas, em perí­odos nunca superiores a 30 minutos. «Seis noites sem dormir», escreveu Fernando Pinho na página do projeto no Facebook. «Seis noites sem descansar, sem uma cama. O aeroporto de Madrid, às 4h30 da manhã, parece um centro comercial antes do Natal. Tanta gente! Deixem-me dormir, por favor». Na quarta-feira, 11, toda a experiência foi relatada no programa da manhã da Rádio Comercial.

Os locais escolhidos para pernoitar são votados pelo público, através do Facebook. O próximo aeroporto onde irá dormir será o de Barcelona.

Saiba mais na página The Amélia Project