A iniciativa partiu da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) que criou, este ano letivo, uma disciplina de “Formação Social e Humana”, no âmbito da qual desafia os jovens a integrarem no seu plano curricular 50 horas de voluntariado relacionado, de forma abrangente, com a Saúde.
Manuel Nuno Alçada lembrou que, na sua vida profissional, os médicos vão ser confrontados com pacientes provenientes de todos os meios sociais. A prestação de cuidados a pessoas com deficiência, apoio a mães solteiras e visitas a sem-abrigo são algumas das atividades que os futuros médicos vão concretizar.
“Conhecer os constrangimentos próprios de quem vive num meio desfavorecido, as suas lutas e as suas dificuldades, contribui para uma melhor compreensão do doente e, em última análise, para que sejam melhores médicos”, sublinhou o docente universitário.
Entre as instituições que integram a “bolsa” de voluntariado constam a Médicos do Mundo, o Banco Alimentar Contra a Fome, a Associação dos Albergues Noturnos do Porto e a VO.U (Voluntariado Universitário).