Os dados foram revelados pelo relatório do Instituto de Segurança Social
Pode ler-se no documento: «Assiste-se, desde 2008, a uma diminuição do número de Famílias de Acolhimento quer por motivos de supressão daquelas que tinham laços de parentesco com as crianças e jovens, quer pela falta de investimento na seleção e formação das que não têm laços de parentesco».
O acolhimento familiar consiste na atribuição da confiança da criança ou jovem a uma pessoa singular ou a uma família, habilitadas para esse efeito. O objectivo é proporcionar uma correcta integração em meio familiar.
Segundo o relatório do Instituto de Segurança Social pertencente ao ano de 2011, a maioria das 8.938 crianças e jovens que integram o sistema de acolhimento encontram-se em Lares de Infância e Juventude (cerca de 5.834), sendo que nos Centros de Acolhimento Temporário estão acolhidos 2.144 crianças e jovens. Quanto aos que se encontram em Famílias de Acolhimento (sem laços de parentesco em relação às pessoas que os acolhem), são 485, menos 68 que em 2010.
As crianças e jovens em Acolhimento Familiar, refere o relatório, representam assim um valor residual de 5,4% comparativamente com aquelas que se encontram em instituições (Lares e CAT) que, juntas, assumem um valor de 89,2%.