O secretário-geral da Cuz Vermelha de São Tomé e Príncipe apelou a maior solidariedade entre os santomenses e convidou os jovens a abraçarem as causas humanitarias
Na cerimónia de comemoração 150 anos da fundação do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Alberto Neto, secretário-geral da Cuz Vermelha de São Tomé e Príncipe, afirmou estar preocupado com a pobreza no arquipelágo.
Segundo o responsável o número de pessoas que acorrem à ajuda da sociedade não têm diminuído, sendo de várias dezenas.A maioria procura ajuda alimentar e medicamentos, sendo que muita da procura fica sem resposta.
Cerca de 200 pessoas beneficiam da rede de proteção social da Cruz Vermelha, que opera desde 1976 no arquipélago lusófono de 180 mil habitantes, situado no Golfo da Guiné.
Para além de alimentar e cuidar dos idosos em dois centros, a
Cruz Vermelha ajuda os velhos em diversos cantos do país em situação difícil.
«Temos de ser mais solidários com os outros senão teremos sérios
problemas», indicou, afirmando que o número de pessoas em situação de
risco e que precisam de apoio ultrapassa o orçamento disponível.
O responsável afirmou ainda que a crise financeira internacional tem contribuído para a diminuição das ajudas, em especial dos principais financiadores Europeus; e convidou os jovens – os motores da Cruz Vermelha – a abraçarem mais as causas humanitárias.