Este Centro é desenvolvido em parceria com investigadores a trabalhar no nosso país e com a Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens (CNPCJ)
De acordo com declarações dadas à agência Lusa peça invetsigadora e coordenadora do projecto «EU Kids Online Portugal», Cristina Ponte, «a ideia é, em cada país, haver uma série de vozes que, com base no conhecimento do país, apresentem aos pais algumas sugestões e indicações sobre como é que podem ajudar no uso da Internet pelos filhos e o que significam certos reusltados que encontrámos na investigação».
Para a especialista, este é o aspecto mais estimulante da iniciativa: « É evidente que faz parte de uma política de captação de uma imagem de responsabilidade social, mas que se dirige às famílias de cada país, não é um texto igual para todos».
Cristina Ponte salientou ainda que, nesta iniciativa, houve a preocupação de «contactar com quem tem experiência, com quem tem investigação» e está no terreno, para produzir pequenos textos, numa linguagem acessível, disponibilizando-os, posteriormente, neste espaço.
Por sua vez, a CNPCJ vai fazer parte do conselho consultivo do Centro de Segurança Familiar da Google. O presidente da CNPCJ, Armando Leandro, afirmou que o centro vai ser muito importante para a educação e formação de crianças, jovens, professores e pais, para prevenir situações de risco relacionadas com o incorrecto uso da Internet.
«A Internet é um mundo maravilhoso para crianças e jovens, mas também envolve riscos se não for utilizada em segurança, por isso a criação deste centro de estudos que, além da comissão, envolve mais instituições e vai permitir levar a cabo projetos de prevenção de risco e de formação», adiantou.
Armando Leandro reforçou ainda a importante cooperação da empresa Google no sentido de arranjar novas ferramentas que ajudam a garantir a privacidade e a segurança dos utilizadores.
«O Centro pretende também debruçar-se sobre a temática do bulliyng e ciberbulliyng. É preciso saber as suas origens e fatores», disse.
Além da Google, da CNPCJ e do grupo de investigadores já referidos, estão também envolvidos neste projecto a UNICEF, a UE Kids Online Portugal, a Associação Plataforma Internet Segura, Miúdos Seguros, Instituto de Apoio à Criança e a Polícia Judiciária.