Os baixos rendimentos e o desemprego foram os principais motivos que levaram as famílias e as pessoas a pedirem ajuda à Cáritas
A Cáritas Portuguesa apoiou 73.828 pessoas carenciadas no primeiro semestre do ano, mais 1.784 (2,4%) face ao período homólogo de 2013, segundo dados da instituição divulgados à agência Lusa.
O número de famílias apoiadas subiu para 27.924 neste período, mais 417 relativamente ao ano passado (1,5%), adiantam os dados do Núcleo de Observação Social, uma ferramenta de análise social da Cáritas que permite «desenhar não apenas o rosto das carências sociais» em Portugal, mas também perceber a melhor forma de agir para melhorar a condição de vida dos portugueses.
A Cáritas Portuguesa ressalva que estes dados não espelham a totalidade dos apoios prestados em todo o país, porque há paróquias que não enviam os registos da ajuda prestada.
Os baixos rendimentos e o desemprego são os principais motivos que levaram as famílias e as pessoas a pedirem ajuda à Cáritas, representando mais de metade dos atendimentos prestados pelas 20 Cáritas diocesanas.
Segundo os dados divulgados à Lusa, os problemas relacionados com baixos rendimentos, que incluem dívidas aos fornecedores de gás, água, etc., representaram 32% dos atendimentos feitos pela Cáritas.
Já os problemas relacionados com o trabalho, como o desemprego, a procura do primeiro emprego, o emprego clandestino, salários em atraso, totalizaram 22% dos atendimentos efetuados pela instituição nos primeiros seis meses do ano.
A Cáritas Portuguesa ressalva que estes dados não espelham a totalidade dos apoios prestados em todo o país, porque há paróquias que não enviam os registos da ajuda prestada.