Campanha #tudoaocontrário até domingo

Comunidades27 Março, 2015

A Associação Novamente, de apoio aos traumatizados crânio-encefálicos e famí­lias, está a promover a semana «#tudoaocontrario» que pretende sensibilizar a opinião pública e angariar fundos, até 29/03

Campanha #tudoaocontrário até domingo

«Existem 200 mil casos de traumatismo craniano em Portugal, metade dos quais são de ví­timas de acidentes rodoviários», contabiliza a Associação Novamente que aposta na sensibilização para uma «melhor compreensão destes casos».

Em comunicado explica que um dos «maiores danos» que o traumatismo crânio-encefálico (TCE) causa é a «reintegração na vida social e ativa» e alerta que há «seis mil novos casos» por ano em Portugal.

O TCE é a «maior causa de morte e incapacidade» em jovens adultos de todo o mundo e é considerado a «epidemia silenciosa» pela Organização Mundial de Saúde.

A Associação Novamente, com a semana «#tudoaocontrario» desafiou figuras públicas, associados e familiares a inverterem «roupa, logótipos, capas de livros, e outros objetos que fotografem», bem como as fotografias nas redes sociais para que o maior número de pessoas seja «impactado visualmente» e se interesse pelo assunto.

A iniciativa conta por exemplo com o professor João Lobo Antunes, o selecionador nacional de futebol, Fernando Santos, os atores Ricardo Carriço e Rui Santos, a locutora das manhãs e diretora de programação da Rádio Renascença, Dina Isabel, o Filipe Gaidão, ex-atleta de hóquei em patins e o piloto Pedro Couceiro bem como o mentor da associação Novamente, Luiz Godinho Lopes.

A iniciativa começou no passado domingo e decorre até dia 29 de março, para além de sensibilizar a população a associação pretende também angariar fundos.

«Por ano, a Novamente dá apoio de acompanhamento a mais de seis centenas de famí­lias de traumatizados crânio-encefálicos», informam.

A associação nasceu a partir das «dificuldades sentidas por um pai cujo filho sofreu um TCE», a 8 fevereiro de 2010, e atualmente representa mais de 200.000 casos tendo como objetivo «informar, dar apoio às famí­lias» e apostar na «reintegração dos traumatizados cranianos graves».