A 20 de janeiro, na Culturgeste, em Lisboa, tem lugar o seminário que apresenta a Aliança para os ODS e também o processo de consulta pública que se abre à participação da Sociedade Civil. É por esta via que cada um pode dar o seu contributo, mas também assumir compromissos de colaboração.
A Agenda 2030 é a herdeira dos 8 Objetivos do Milénio, que decorreu nos últimos 15 anos. As metas definem agora 17 medidas para melhorar o mundo em que vivemos e apoiar os que têm à partida menos probabilidades de vir a ter uma vida digna.
Participar neta rede, ou redes, tem um pressuposto: acreditar que ao longo dos próximos 15 anos é possível erradicar a pobreza, acabar com a fome, acabar com a discriminação contra mulheres e meninas, assegurar água potável e saneamento em qualquer parte do globo. São apenas alguns dos 17 Objetivos que dão corpo a esta Agenda 2030 com que o mundo se comprometeu.
Em Portugal o plano envolve inúmeras entidades e organismos, incluindo a Plataforma das Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento, um chapéu que cobre 68 organismos nacionais.
A Plataforma das ONGD defende que o nosso país tem de passar da estratégia ao terreno e tem responsabilidades específicas: «É fundamental que Portugal reforce a análise e o acompanhamento da forma como as políticas nacionais se refletem nos países em desenvolvimento com os quais Portugal coopera».
Pedro Krupenski, presidente da Plataforma, acrescenta que é preciso aproveitar o que parece ser um momento propício, «o novo quadro internacional bem como o novo contexto político nacional constituem uma oportunidade nesse sentido. A recente aprovação dos ODS e a universalidade da Agenda 2030 (que tem em conta as especificidades de cada local, país, região) requerem um maior empenhamento de todos os atores nacionais na política pública de Cooperação e Desenvolvimento».