Severamente afetados por conflitos, o deslocamento e a insegurança alimentar, os sul-sudaneses vivem situação de emergência. «Estamos aqui hoje para fazer soar o alarme para o Sudão do Sul», sublinhou domingo, 13 de abril, Valerie Amos, responsável do gabinete da ONU para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA).
Valerie Amos co-presidiu a uma reunião ministerial humanitária em Washington, EUA, com Rajiv Shah, administrador da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e Kristalina Georgieva, comissária da União Europeia para a Cooperação Internacional, Ajuda Humanitária e resposta às Crises.
«Os efeitos do conflito são significativos, milhões de pessoas foram afetados, as cidades foram destruídas, a economia entrou em colapso e a produção de alimentos foi devastada», disse Valerie Amos, num comunicado de imprensa conjunto, pedindo uma ação internacional para acabar com a crise.
«Tememos uma crise alimentar e de nutrição séria nos próximos meses, se a situação não melhorar em breve», acrescentou a responsável. A guerra regressou ao país em dezembro de 2013, quando eclodiram combates entre forças do governo e da oposição, provocando deslocamentos populacionais massivos.