Warren Buffett, o terceiro homem mais rico do Mundo, acredita que por muito dinheiro que gastasse isso não seria uma garantia de estar a contribuir para melhorar a qualidade de vida daqueles que mais precisam. Em entrevista, o empresário norte-americano de 79 anos, que decidiu doar 85% da sua fortuna pessoal à Fundação de […]
Warren Buffett, o terceiro homem mais rico do Mundo, acredita que por muito dinheiro que gastasse isso não seria uma garantia de estar a contribuir para melhorar a qualidade de vida daqueles que mais precisam.
Em entrevista, o empresário norte-americano de 79 anos, que decidiu doar 85% da sua fortuna pessoal à Fundação de Bill e Melinda Gates, defende que a «a Filantropia é a forma lógica de beneficiar a sociedade», acrescentado que as cinco fundações que decidiu ajudar são «a melhor escolha para beneficiar os 6 biliões de pessoas do mundo.»
Buffett define o dinheiro como «um título de propriedade que podemos exercer sobre o trabalho futuro de terceiros», referindo que por muito se gaste em projectos pessoais, não é líquido que seja um contributo válido para a sociedade em geral. «Podia contratar alguém para me pintar o retrato perfeito, podia estar empregado para sempre, mas não estaria contribuir para a sociedade». O conhecido filantropo acrescentou ainda que «podemos trocar esses pedacinhos de papel pelos bens e serviços das outras pessoas. E a sabedoria com a qual fazemos isso depende de cada um, uns podem querer construir pirâmides, e eu espero que outros se concentrem na investigação para combater o cancro».
Warren Buffett está entre os vários bilionários que se comprometerem a doar parte das suas fortunas a causas filantrópicas. No caso de Buffett, o CEO da holding Berkshire Hathaway decidiu doar grande parte da sua fortuna pessoal, a título póstumo, à iniciativa ?Giving a Pledge? de Bill e Melinda Gates.