300 mil preservativos para a Guiné-Bissau

Saúde10 Fevereiro, 2012

De acordo com informações adiantadas pela Lusa, Huco Monteiro, presidente da CNLCS da Guiné-Bissau, explicou que esta doação surge «num momento importante, porque o contexto em que vamos entrar, carnavalesco, de azáfama, é também de alguns desvios em comportamentos de risco que precisam de ser prevenidos»

300 mil preservativos para a Guiné-Bissau

Huco Monteiro salientou ainda que a oferta dos preservativos é particularmente importante devido ao momento de carência que se vive no país, «quer para a prevenção em geral mas também visando as metas» que, no âmbito dos compromissos internacionais no combate contra a SIDA, devem ser atingidas.

 

De acordo com o responsável, o compromisso estabelecido corresponde a «zero novas infecções até 2015», sendo que, embora ainda não estejam disponíveis estatísticas, se sabe que, até ao momento, se tem verificado uma «redução drástica». «A tendência para a redução de novas infecções está confirmada. No ano de 2010 tivemos 25% menos incidência», afirmou.

 

E para alcançar as metas estabelecidas, o uso do preservativo é crucial. «Precisamos de ter mais fidelidade, dar mais garantia nas transfusões de sangue, garantir que as mães infectadas não transmitam o vírus aos seus filhos», acrescentou Huco Monteiro.

 

Na Guiné-Bissau, são anualmente utilizados cerca de cinco milhões de preservativos e mais de um milhão é oferecido por Portugal. Huco Monteiro garantiu que estes métodos contraceptivos vão chegar aos «cantos mais recônditos do país».

 

Na mesma ocasião, os portugueses enviaram também para a Guiné-Bissau material destinado à educação, nomeadamente centenas de mesas e cadeiras para uma escola de educação especial de surdos-mudos e cegos.