Estas 26 cantinas foram criadas no âmbito do Programa de Emergência Alimentar desenvolvido pelo Governo
Espera-se que, numa segunda fase, que deve começar já em Maio, estes espaços aumentem de 26 para 40. Só para o distrito do Porto, serão disponibilizados no imediato 98 mil euros por mês para estas refeições, distribuídos pelas mais diversas IPSS dos vários concelhos. O custo pago por refeição ascende aos 2,5 euros.
O programa pretende que «26 instituições em todos os concelhos do distrito do Porto passem a ter uma capacidade alargada para servirem mais cerca de 40 mil refeições e, por essa via, fazerem um apoio directo à população que careça desse tipo de apoio», afirmou o secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Marco António Costa, quando presidiu à cerimónia de assinatura dos protocolos para as cantinas sociais na cidade invicta.
À partida, as refeições serão distribuídas, nestes espaços, de forma gartuita. No entanto, as IPSS podem cobrar até um euro, tendo em conta os rendimentos da pessoa em causa.
No panorama nacional, este programa tem como principal objectivo criar mais de 900 cantinas, representando um aumento de investimento enorme: dos 2 milhões de euros de 2011 para 50 milhões este ano. Marco António Costa salientou ainda que o programa «não tem uma natureza assistencialista» e que «respeita a confidencialidade, o anonimato, a individualidade de cada uma das pessoas ou famílias que necessitam de socorrer-se desta resposta social para obter alimentação».
«Queremos respeitar a individualidade. Devemos fazer com rigor, com controlo de todos os movimentos financeiros, mas devemos preservar a identidade das pessoas, a confidencialidade», garantiu.