Até ao final de maio, estão abertas as candidaturas para o primeiro fundo de investimento social do país
Ao todo, será feito um investimento de 250 mil euros. Cento e cinquenta mil doados pela Santa Casa e 100 mil atribuídos pelo banco Montepio. O programa deverá apoiar entre 30 a 50 projetos inovadores.
Há duas opções de candidatura:
A criação da própria empresa implica que o candidato esteja desempregado, em situação de trabalho precário ou à procura do primeiro emprego.
No caso que pretender abrir um negócio social, o projeto tem de contribuir para uma das seguintes questões: criação de emprego, promoção do envelhecimento ativo, combate do desperdício ou prevenção do abandono escolar.
O programa conta com o apoio de mais 25 parceiros que vão contribuir das mais variadas formas, seja com apoio logístico, jurídico ou marketing.
Alguns dos associados são o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, as câmaras de Lisboa e Cascais ou o Instituto do Emprego e Formação Profissional.
«Este programa oferece uma oportunidade real às pessoas que estão desempregadas, que têm um trabalho precário ou andam à procura da primeira ocupação», sublinhou Maria do Carmo Marques Pinto, Diretora do Empreendedorismo e Economia Social Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
«Em vez de estarem à procura de um emprego, que é difícil devido às condições económicas que o país atravessa, lançam-se no seu próprio negócio», sustentou.
As candidaturas podem ser feitas, em bancodeinovacaosocial.pt.
Os vencedores serão revelados em junho.