A ONU pediu uma verba de 224 milhões de euros para responder, nos próximos seis meses, à situação de emergência nas Filipinas após a passagem do tufão Haiyan que afetou 11,3 milhões de pessoas
Do valor solicitado, a UNICEF vai precisar de 25 milhões de euros para prestar assistência humanitária às crianças, que representam 40% da população do país.
Um representante da Organização Mundial de Saúde apontou para o nascimento de 12 mil bebés no próximo mês nas zonas afetadas, o que exige uma «necessidade sanitária adicional».
«Precisamos de comida, roupa e medicamentos. As crianças só comem uma refeição por dia. A mais nova tem apenas dois meses e está com febre. Precisamos de ajuda», disse uma mulher de Tacloban.
Segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, o tufão provocou o deslocamento interno de cerca de 800 mil pessoas que perderam as respetivas casas.
O Programa Alimentar Mundial pede 61 milhões de euros para fornecer alimentos a 2,5 milhões de pessoas durante os próximos seis meses.
Esta agência das Nações Unidas enviou para a cidade de Tacloban, uma das mais afetadas pelo tufão, um avião com um carregamento de 40 toneladas de bolachas energéticas e prevê enviar durante esta semana outros três aviões com 2,4 toneladas de arroz.