«Tem havido um aumento dos fundos disponibilizados pela fundação e um aumento da procura. Uma das preocupações que sentimos, através da informação que nos chega, é que há cada vez mais gente jovem», afirma a secretária-geral da fundação, Maria do Céu Ramos.

De entre os que procuram ajuda, não são muitos «os mais idosos que se socorrem e que recorrem a este tipo de apoios», apesar de se registar um aumento, especialmente entre os mais jovens.

«É cada vez gente mais nova, desempregada, em situação de carência e que não encontra recursos alternativos», sublinhou, adiantando que o fundo auxilia, sobretudo, população urbana, não tanto a rural.

Os apoios inserem-se num fundo de emergência social da FEA e são atribuídos, em colaboração com a Cáritas Diocesana de Évora, a «pessoas em situação de necessidade».

Este é um dos três eixos da intervenção social da Fundação Eugénio de Almeida, que conta este ano com um orçamento na ordem dos 150 mil euros. Além desta iniciativa, as outras são o voluntariado e a formação de técnicos e dirigentes do 3º setor.

A FEA celebra este ano 50 anos, assim como o centenário do nascimento do seu instituidor, Vasco Maria Eugénio de Almeida.