A EDP vai apoiar, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, cerca de 70.000 pessoas que se encontram num campo de refugiados em Kakuma, no Quénia. O projecto-piloto levado a cabo pela empresa energética portuguesa é um conceito inédito e foi apresentado o ano passado na 5ª conferência anual da […]
A EDP vai apoiar, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, cerca de 70.000 pessoas que se encontram num campo de refugiados em Kakuma, no Quénia.
O projecto-piloto levado a cabo pela empresa energética portuguesa é um conceito inédito e foi apresentado o ano passado na 5ª conferência anual da Iniciativa Global Clinto (IGC), em Nova Iorque.
A EDP leva para o campo de refugiados africano a energia renovável e soluções ambientalmente sustentáveis, numa iniciativa orçamentada em cerca de 1,3 milhões de euros. António Mexia, CEO da EDP, refere que este donativo corresponde a «120 euros por trabalhar» sublinhando ainda que o projecto que para já vai alterar a vida a 70.000 centenas de pessoas pode, no futuro, vir a «mudar a vida de 70 milhões».
Com a entrada da EDP em Kakuma, as populações do campo vão ser poupadas à tarefa de percorrer longas distâncias a pé para procurar recursos energéticos, como a lenha e o querosene, que no Quénia são raros e têm um custo elevado, existindo ainda o risco de poderem ser vítimas de violência.
O projecto prevê ainda a instalação de mais de 1.500 lâmpadas de baixo consumo em 11 edifícios, acções de formação técnica para cerca de 100 refugiados, 30 fornos solares de alta qualidade, a instalação de três sistemas de bombagem para facilitar a exploração agrícola e a reflorestação e 4000 lanternas solares para estudantes de quase 20 escolas quenianas.
A iniciativa de ajudar os refugiados no Quénia, um dos países mais pobres do continente africano, servirá também como modelo de aplicação de noutros locais, caso a iniciativa obtenha os resultados pretendidos.