Cáritas distribui mais de 641 mil euros em ajuda

Sociedade Civil2 Março, 2017

Ajudas foram prestadas em dinheiro, bens essenciais, acompanhamento processual, formação e criação de postos de trabalho, entre 2014 e 2016

Cáritas distribui mais de 641 mil euros em ajuda

A Cáritas Diocesana de Lisboa (CDL) distribuiu, em apoios monetários, mais de 641 mil euros a pessoas com dificuldades financeiras, entre 2014 e 2016, segundo um relatório divulgado pela associação.

 

No documento, a Cáritas de Lisboa refere que as ajudas em dinheiro, em bens essenciais, acompanhamento processual de pessoas, horas de formação e criação de postos de trabalho, são parte essencial da sua missão.

 

«Na verdade, o que seria de alguém sem a renda da casa em dia, sem eletricidade, gás ou água em casa, sem a medicação necessária ao combate à doença, um simples título de transporte e algum dinheiro?», referem.

 

Nos últimos três anos foi distribuído um apoio em dinheiro efetivo de 641.270 euros, com os Grupos de Ação Social a atenderem 3.364 pessoas, tendo sido distribuídos 14.776 euros a pessoas sem acesso a dinheiro algum, enquanto os donativos a particulares totalizaram os 69.700 euros.

 

O relatório indica ainda que as famílias são apoiadas por mais de 30 paróquias da diocese, o correspondente a 311.966 euros.

 

As instituições em dificuldade receberam 237.370 euros, com 29 mil horas de formação, tendo abrangido 1.295 voluntários e técnicos, em 51 sessões.

 

Cerca de 800 pessoas são abrangidas pelos atendimentos feitos diretamente pela «Loja Solidária» e receberam roupas, calçado, alimentos, brinquedos e outros materiais disponíveis na loja.

 

A Cáritas sublinha ainda que assume o diferencial em situações em que a Segurança Social não chega, quando as famílias não conseguem pagar pela totalidade de um serviço prestado, seja num lar, creche ou cantina social.

 

O relatório da Cáritas de Lisboa conclui que «o fim do período de resgate nunca foi sinónimo do fim do desemprego, da pobreza, da austeridade, do endividamento», dando conta de que «a situação continua dramática» para os jovens, mas, sobretudo, para as pessoas entre os 30 e os 60 anos.